quarta-feira, 30 de março de 2011

"Sombras com Letras"

POSITIVO/NEGATIVO . FIGURA/FUNDO

Normalmente associamos a uma figura Positiva um desenho ou figura a negro sobre fundo branco ou mais claro. Como Negativo, em contrapartida associamos um desenho ou figura branca sobre fundo negro.
A imagem abaixo ilustra esse exemplo.
















PROPOSTAS DE TRABALHO

Propostas 1 e 2
Nestas propostas trabalham-se as noções de Positivo/Negativo, bem como a mancha uniforme de cor.

















Proposta 3
Nesta proposta pretende trabalhar-se a "pintura com letras" na sua forma Positiva, através da maximização do contraste e da construção do mesmo com letras diferentes.

















Proposta 4
Nesta proposta pretende trabalhar-se a "pintura com letras" na sua forma Negativa, através da maximização do contraste e da construção do mesmo com letras diferentes.

















Proposta 5
Esta proposta pretende ser uma fusão entre o Positivo e o Negativo, assumindo-se com neutra e explorando a mancha de cor uniforme.

Lindley Cintra e Lourdes de Castro, "A Sombra das Letras"





















LINDLEY CINTRA


Luís Filipe Lindley Cintra, nasceu a 5 de Março de 1925 em Sesimbra, e faleceu a 18 de Agosto de 1991.
Foi um dos mais importantes filólogos (relativo ao estudo da autenticidade de textos) e linguistas portugueses.
Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa desde 1951, onde se licenciou e doutorou em Filologia Românica, teve um importante papel na orientação de investigadores e docentes, tendo também criado o Departamento de Linguística Geral e Românica e reformado o Centro de Estudos Filológicos, a partir de 1975, rebaptizado como Centro de Linguística da Universidade de Lisboa.
Lindley Cintra é incontestavelmente um nome de referência para o estudo e ensino da língua portuguesa, com uma actividade intelectual e científica que permanece como legado em suas numerosas obras.

(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Filipe_Lindley_Cintra)
Bibliografia completa em http://cvc.instituto-camoes.pt/figuras/lcintra.html



LOURDES DE CASTRO

A artista plástica portuguesa, nasceu a 9 de dezembro de 1930, no Funchal, ilha da Madeira. Frequentou o curso de Pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa (1950-1956). Licenciou-se em Pintura na ESBAL em 1956. Viveu em Paris de1958 a 1983, quando regressou à ilha da Madeira, onde reside.
No princípio da década de 1960 colecciona objectos quotidianos em assemblages (combinações), cobertos de cor prata, para, em seguida, passar a registar apenas a sua sombra.
A partir de 1963 Lourdes de Castro começa a introduzir a cor no seu trabalho: uma cor uniforme - o vermelho, o azul ou o verde, por exemplo. Estas pesquisas sobre sombras e contornos entendem-se progressivamente da serigrafia à tela e do plexiglas (acrílico transparente) ao pano, evoluindo as iniciais forma recortadas e pintadas ºara "sombras deitadas" que culminam nas "sombras em movimento" ou teatro de sombras.

(fonte: www.cvc.instituto-camoes.pt/arte-e-artistas-biografias-indice/816-lourdes-castro)



















Figura da esquerda: Sombra Projectada de Christa Maar, 1968.
Figura da direita: Sombra Projectada de Claudine Bury, 1964.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sugestão de volume no desenho do rosto

Nesta aula seguimos, passo a passo, uma forma de sugerir volume com o lápis de grafite.
As imagens seguintes mostram em nove passos, o desenvolvimento de uma técnica de sugestão de volume.


PASSOS 1 E 2
Começamos por sugerir volume nos olhos, atendendo à sua forma, procurando sempre construir a gradação de valor de acordo com a forma do elemento em questão.

















PASSOS 3 E 4
Uma vez iniciada a sugestão de volume nos olhos, passamos ao seu espaço envolvente, começando a sugerir as reentrâncias próximas do nariz.

















PASSOS 5 E 6
Agora já podemos avançar para o nariz, assumidamente, e começamos também a sugerir volume na fenda labial e, posteriormentem nos lábios. Relembrando que os cantos são mais escurecidos que o resto da sua forma, e como os lábios não são planos (têm saliências), é necessário que sugeramos essas mesmas variações.

















PASSOS 7 E 8
Podemos avançar para as orelhas, não esquecendo as noções de relação de valor no que toca à profundidade nas diferentes partes que compõem a orelha.

















PASSO 9
O último passo será sugerir a sombra que a cabeça emite sobre o pescoço, continuando a aplicar as noções de longitudinalidade e gradação aprendidas.





Relação entre os elementos do rosto

Aqui são exploradas noções como simetria e proporcionalidade relativa, no sentido de facilitar o desenho do rosto através da relação entre os vários elementos que o compõem.

O desenho do rosto e dos seus elementos, requerem que estabeleçamos relações de distância e proporcionalidade que nos serão de máxima utilidade. Assim, em baixo, temos um esquema síntese das proporções relativas entre as diferentes partes do rosto.























1. O nível dos olhos está marcado por uma linha que divide a metade superior da metade inferior do rosto.

2. Eixo vertical (simula a sometria do rosto).

3. A meio da altura dos olhos e do queixo, encontramos a linha do nariz.

4. A um terço da distância entre a linha do nariz e do queixo está a linha da boca.

5. Dividindo a linha dos olhos em 5 partes, encontramos a largura do olho.

6. Traçando uma vertical pelo canto interior do olho (canal lacrimal) até à linha do nariz, definimos a largura do nariz.

7. Traçando uma vertical pelo canto interior do olho até à linha da boca, temos a largura da boca, ligeiramente mais larga do que pensamos.

8. Nos extremos da linha dos olhos, marcamos o limite superior das orelhas.

9. Um pouco abaixo do nariz, tiramos uma paralela à linha dos olhos e marcamos o extremo das orelhas.

10. Nos extremos da linha dos olhos, marcamos o início das orelhas. Um pouco abaixo do nariz, tiramos uma paralela à linha dos olhos e marcamos o extremo das orelhas.


Representação dos elementos do rosto

Nesta aula foram exemplificadas formas de representação dos vários elementos do rosto, como apresentam as imagens abaixo.


REPRESENTAÇÃO DO OLHO


A íris é uma circunferência perfeita e no seu centro está a pupila.












A representação de cada pestana deve obedecer ao desenho apresentado, em termos de espessura e expressão do traçado.




REPRESENTAÇÃO DO NARIZ













REPRESENTAÇÃO DA BOCA















REPRESENTAÇÃO DA ORELHA



DESENHO DO ROSTO


SIMETRIA APARENTE

A simetria aparente permite-nos usar um processo de simplificação/esquematizaçã (através de linhas suaves) das linhas de construção do rosto. Existe um eixo central a partir do qual podemos começar a construir a primeira metade do rosto, construindo elementos idênticos do lado esquerdo e do lado direito. Considera-se, assim, que o rosto de insere numa forma geométrica muito semelhante a um ovo ou óvulo.





DIVISÃO DO ROSTO













CONSTRUÇÃO DO ÓVULO ENVOLVENTE



















ELEMENTOS DO ROSTO

Os olhos e a boca são os elementos mais significativos da expressão de um rosto. A forma como são desenhados são um óptimo indicador dos estados emocionais da figura representada.